quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Baiano


Numa tarde tão cinza, tão sem ânimo nos corações das nossas aventureiras beberam ao meio dia por obrigação. Tão desmotivadas estavam que inclusive uma das companheiras nem mesmo conseguiu se dirigir a casa de Lorena para o almoço, seguido de uma cachacinha... ela se recusou a ir, ficou dormindo.

Caros telespectors, o que podemos esperar de um sábado começando assim? Mas como a esperança é a última que morre, Lorena e Mel se dirigiram ao pink-net onde estava Lila a dormir, e lá seria tomado o rumo da noite. Começaram tomando cerveja, vejam, daí podem ter uma boa espectativa.

Lila desperta de seu sono devido a um cansativo dia de trabalho como telemarketing, e liga o som. Liga em uma rádio popular que toca músicas de forró e faz daquele pink-net um verdadeiro CAC do Rangel, onde todos puzeram-se a dançar e a cerveja misturado com a música CACquética veio a alegria.

Depois desse momento qualquer lugar que elas se dirigissem seria luz e alegria, passassão na certa. Rumo ao baiano...

Chegando lá, eram tantas pessoas estranhas que nuca vi assim em toda a minha vida, pessoas bêbadas, alegres, dançantes, pessoas velhas caquéticas sentadas inexpressivas, pessoas feias, pessoas bonitas, arrumadas e muitos gays.

Chegamos e logo encontramos nosso garçom muito disposto, animaaaado que nos recepcionou apenas com um olhar e acho que isso já lhe custou muito esforço pois mover-se é sua maior dificuldade.(aparenta né? acredito que tenha outras, mas eu nem imagino como seja.. andar já é difícil que dirá =x rsrsrs)

Estavamos muito afastadas do fuzuê do bar e estando insatisfeita com o anonimato fomos a um lugar de destaque onde nossas dancinhas fossem percebidas e aplaudidas ou ao menos indignassem as pessoas.

Não deu outra, com alguns instantes de imitações de Vovô Neném e algumas outras danças inventadas na hora, os "homens" do bar se dirigiram a nossa mesa a fim de nos cortejar. Eram muitos homens uns 4 para cada uma, alias acho que eram 9 para cada uma, era um fuzuê e as mulheres nos odiando e os homes não queriam saber de mais ninguém só existiam nós 3 para os homens daquele bar, mas como vocês já sabem esse rebuliço não duraria muito, algumas cervejas a mais e Mel e Lila começaram a trocar carinhos que denunciavam-nas como namoradas. E para o espanto e decepção de todos os 1571 homens que estavam a nos rodear, se entreolharam e disseram em alta voz: "A galega Lorena é minhaaaaa".

Além dos 9 que já estavam disputando Lorena foram todos os outros para cima da nossa doce Lorena, mas ela dispensou a todos pois no seu coração só havia espaço para seu namorado Fred que estava na cidade de Campina Grande.Enquanto estávamos por lá recebemos a visita dos jovens delicados e alegres Bile e Crazy, Crazy o que é epilético e bulímico.

Dançaram, brincaram e tentaram aparecer, mas com Lorena, Mel e Lila no pedaço, não tem pra ninguém!!! Flagramos mulheres casadas agarrando outra mulher na frente do seu marido, uma lésbica beijando um "homem", um bêbado que atacou um violão, a música que foi repetida 57 vezes, a velha que ria quando nós dançávamos e fez questão de se levantar e ensinar como se dança, (uma velha ridícula, vale salientar.), um policial negro que estava lizo e nos ofereceu uma cerveja quando estávamos quase entrando no taxi, informamos a ele que não estávamos bebendo cerveja, mas se fosse cana a gente dispensava o taxi e bebia com o nêgo.

Era o aniversário de Lorena (comemoração) cantaram parabéns para outra pessoa, eu acho, mas nós vibramos como se fosse para ela, foi massa!

Instigados a bebedeira sem fim, entramos em um taxi rumo a feirinha de Tambaú, mas a juventude juvenil não aguentava mais, estava a cair, afirmava estar com dor de cabeça, mas para não decepcionar sua namorada Mel e sua amiga Lorena Lila calou-se pensado que melhoraria quando chegasse no La Espanhola, mas apenas chegou lá e voltamos.

Enfim, devem existir momentos em que eu não me lembre, mas só para contabilizar o álcool ingerido foram 3 luminex de Triunfo, fora as cervejas que não sei quantas.

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